domingo, 2 de outubro de 2011

Cuidado ao pensar



O delegado local recebeu uma chamada na casa de um genial filósofo: foi constatado que ele foi assassinado e, consigo, havia uma carta:
"Caro leitor, não quero culpar ninguém pela minha morte, mas eu cheguei ao cúmulo da loucura. Sou filósofo formado e já fiz inúmeras teorias sobre a sociedade, mas a última nem eu mesmo consegui tolerar.
Eu criei a teoria de que o liame das pessoas é a consequência de suas próprias ações. Quando você faz uma ação, desencadeia consigo diversas consequências não apenas em sua vida, mas na vida de todos; todos, sem exceção, não importando se é alguém ligado à pessoa que executou a ação ou se é um completo desconhecido.
Veja um exemplo para que você, caro leitor, possa entender melhor do que estou falando. Imagina que você, hoje, resolva comprar um pão a mais do que o número de costume. Como você comprou um pão a mais, alguém teve de comprar um pão a menos. Agora vamos imaginar que esse pão que faltou fosse para a filha do casal que foi comprar o pão e teve de comprar um a menos. A filha teve de ir para a faculdade com fome e seu pai lhe deu dinheiro para ela fazer um lanche, e ela comprou um salgado. Como ela comprou um salgado que não ia comprar, alguém que foi comprar depois dela ficou com fome, porque não tinha mais salgado para comer. Como ficou com fome, começou a ficar tonto e, ao dirigir para voltar para casa, acabou por se acidentar. Como ele se acidentou, ele ocupou o leito de um hospital que originalmente seria para outra pessoa. Essa outra pessoa, por não ter leito, não foi atendida e acabou por falecer na fila do hospital. Ou seja, pelo simples fato de você ter comprado um pão a mais, você, além de mudar a vida de inúmeras pessoas, acabou por matar uma pessoa. Isso tudo por causa de um simples ato de resolver comprar um pão a mais. Por isso, não podia mais carregar o peso de saber que, a cada ato por mim praticado, eu poderia estar até matando diversas pessoas, inclusive se suicidando, eu sei, mas se é para mudar a vida de todos, que fosse por uma única vez...

Depois de ter lido a carta e a entendido, o delegado não aguentou e se matou.

MORAL DA HISTÓRIA: Pensar demais enlouquece. Pense nisso!

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