sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sempre há uma nova chance...

Sempre há uma nova chance
De recomeçar uma nova história
Criar caminhos diferentes
Para conquistar sua vitória

Sempre há um novo obstáculo
Para ser vencido a cada dia
E as marcas que ficam
Viram aprendizado para a vida

Sempre há um momento de tristeza
Sempre há um momento de desilusão
Mas com muita força seguimos em frente
Para que os nossos dias não sejam em vão

Pois a vida é o que a gente deseja
Pois a vida é o que a gente procura
Pois a vida é uma pura loucura
Que nunca terá um caminho certo para seguir

domingo, 26 de dezembro de 2010

O que você espera do amanhã?

Do amanhã eu ainda espero
um por do sol no horizonte belo
cheio dos mares feito de montanhas
que cobrem todo o meu ver

Do amanhã eu ainda espero
Um caminho longo, doce e sincero
feito de desejos que iluminam
todos os rastros para onde for

Do amanhã e para a vida inteira
espero paz, saude e sorte
e o poder do amor que remove
todo o mal que há no coração

Como dizia alguma canção
que soava no meio do sertão
do amanhã eu não espero poder
do amanhã espero paz e amor...

Feliz ano novo para todos
São votos de toda a equipe do As Vertigens

sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Natal é tempo de alegria, de festa, de reunir as pessoas amigas, que talvez você não consegue ver durante o ano inteiro por causa de escola, de trabalho, de inúmeros contratempos. Natal é tempo de confraternização, de trocar presentes, de se divertir. Não é um feriado como os outros e não é apenas celebrar o nascimento de Jesus, porque, se fosse, os ateus, muçulmanos, judeus, não comemorariam. Natal é O feriado do ano, pode-se dizer, porque é o mais especial de todos.
Em nome da equipe do As Vertigens, desejo a todos um ótimo Feliz Natal e que todos seus desejos se realizem!

domingo, 19 de dezembro de 2010

O noticiário

Hoje de manhã acordei e veio a notícia bombástica, em todas as manchetes: "Depois de uma grávida de riscos, Diana morre". Fiquei surpreso com a notícia, surpreso e atordoado, não porque eu conheço alguma Diana, simplesmente pelo contrário, eu não conhecia nenhuma Diana. Saí perguntando para os conhecidos quem era a tal da Diana. Quando descobri, choquei-me: Diana é uma personagem de uma novela, que morreu quando foi dar a luz ao seu filho. Aí eu me pergunto: por que o noticiário enfoca nas coisas inúteis? Com tanto assassinato, com tanto sequestro, com tanta coisa ruim, mas também com tanta coisa boa, um presente do Papai Noel dos correios que foi dado às crianças, um abraço amigo, acontecendo, os noticiários enfoca na notícia que nenhum quer saber. Por que ninguém? Quem estivesse interessado em saber, estava assistindo à novela. Os demais, que precisaram do noticiário para ficar "informado", nada ganhou com isso.
Essa brincadeira com a morte da personagem Diana, que, diga-se de passagem, saiu realmente comentando em tudo quanto é lugar, é só uma mostra de como os noticiários enfocam em coisas "inúteis". Vira e mexe você lê a notícia, principalmente na internet: "Fulano (famoso) estava aproveitando o domingo para ir à praia". E alguém, em sã consciência, quer saber o que o fulano ou ciclano fez no dia de folga? Agora imagina se, no lugar de uma reportagem, por exemplo, sobre as ações do Julian Assange com a WikiLeaks, ou das invasões das favelas cariocas, viessem somente esse tipo de reportagem: "Fulano estava na praia no domingo"? O que você faria? Lembre-se: pouco nos importa a vida do fulano ou ciclano, é a vida deles, não a nossa. As pessoas querem saber notícias que realmente valham-nos a pena

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A importância dos empregos "imprestáveis"

Ninguém nasce querendo para si, ou futuramente, para seus filhos, ser gari, lixeiro, faxineiro, peão de obra ou de indústria, ou qualquer outro emprego "imprestável". Todos querem, para si ou para seus filhos, empregos dignos, empregos que só conseguem com graduação, mestrado, doutorado, quanto mais difícil de entrar, mais digno é o emprego.
Mas, e os empregos "indignos" ou "imprestáveis"? Devemos descartar quem os realiza, como se estes fossem os ratos que sujismundam o nosso cotidiano?
Havia uma pequena cidade que todo mundo desprezava os pobres lixeiros. Faziam de tudo para atrapalhar seu serviço - não separavam os lixos, fazendo-os separar; projetavam objetos pontiagudos da sacola para os lixeiros se cortavam; colocavam os lixos depois da sua passagem, obrigando-os a passar novamente; chamavam-nos de sujismundos, de indignos de andar junto das pessoas "dignas", e por aí vai. Era assim todos os dias. Cansados de tamanho desrespeito por parte da sociedade, resolveram protestar - não iriam mais passar recolhendo os lixos da cidade. Só iriam pegar o lixo de suas residências.
No primeiro dia, ninguém se importou, achou até melhor, já que não iriam mais dividir espaço com os "imprestáveis", os "sujismundos". Passaram-se dias, e as ruas foram tomadas pelo lixo. Começaram a aparecer doenças, e o desespero tomou conta das ruas. A sociedade daquela cidade não iriam mais dividir espaço com os lixeiros sujismundos, entretanto, dividiam espaço com o lixo, um "mal" maior
Naquele dia, começaram a perceber que o lixeiro até poderia ser "uma escória", "um bando de sujismundos", "profissão indigna", mas era uma profissão que ninguém conseguia viver sem...
Não é necessário ser de uma profissão para valorizá-la. Qualquer profissão é importante, não importa qual ela seja...

Escrito por Rodrigo Picon
Contato: rp_dex@hotmail.com

domingo, 12 de dezembro de 2010

Homem Simples

(Este texto escrevi depois que li a tradução da música Simple Man do Lynyrd Skynyrd)



Mais que saudade de quando eu era um moleque que não tinha nenhuma preocupação com a vida. A única responsabilidade era brincar até não agüentar mais. Vivia perambulando por lugares em busca de sentimentos novos que com o tempo virariam situações cotidianas. Mas teve uma situação que guardo comigo até hoje.

Em um dia comum enquanto estava na varanda de minha casa jogando bola minha mãe me chamou e disse palavras que ainda lembro até hoje. “Meu filho torço para que sua vida seja feita de realizações. Porém nunca se esqueça de sempre ser um homem simples mesmo na pobreza ou na riqueza, seja apenas o que você realmente é”.

Essas palavras me acompanham até hoje nas estradas em que sigo. Mesmo distante ainda sinto falta de meus pais que contribuíram muito para o meu sucesso. Hoje sou um grande empresário e possuo uma grande riqueza material, mas um grande vazio dentro de mim as vezes me incomoda.É a saudade da minha querida infância. Porém aquelas palavras em que minha mãe dizia nunca serão esquecidas. “Seja sempre um homem simples”.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Apenas um Pensamento


Hoje não sou mais o mesmo que fui a alguns instantes. A cada minuto as coisas se modificam numa velocidade incrível. Amigos chegando e outros partindo. Histórias vão acontecendo em cascata empurrando as antigas para longe, se tornando apenas lembranças em dias de solidão. Porque não acreditei num sonho? Porque não me esforcei pra seguir em frente? Deve que foi mais fácil pensar que era impossível como a maioria das pessoas falam dos seus próprios sonhos. Porque amigos vão embora e nos deixam sozinhos? Deve ser porque outros estão vindo. Mas como é difícil encontrar pessoas iguais a nós.

Eu e a minha solidão sentada num canto compondo uma canção que só o meu intimo entende porque isto. Se alguma outra pessoa ouvir entenderá diferente, pois nem tudo tem a mesma explicação, nem tudo volta ao início. Aliás nada volta ao início. Porque não mostrei para ela o que sentia? Porque não falei o que deveria? Fiquei novamente no ponto vendo o ônibus passar. Porque não encarei o desafio? Porque não pulei no infinito do imaginário mais fértil de acreditar em tudo que falam de superar os obstáculos que aparecem a cada dia na nossa frente? É porque cai tão bonito, mas aprendi que é o tombo o melhor livro de auto-ajuda. E que sou igual a tanta gente porem cada um com as suas idéias de como levar a vida em frente.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O Hoje e o Amanhã

Hoje não me sinto bem. Queria saber com se faz para se livrar desse sentimento infeliz . Talvez uma noite de sono me ajudaria a apagar o que me faz mal , pois esta inquietude da alma me deixa atormentado por não conseguir achar as respostas de que tanto preciso.
Talvez depois de alguma tempestade eu me sinta melhor. Vou esperar que ela lave a minha alma e me tire o laço que tanto me segura a um sentimento. Este que é tão individualista de minha parte como todos os os outros setimentos que existem. Mas mesmo sendo igual me traz triteza neste momento.
Sei que isso é normal nos seres humanos pois quem não sente qualquer sentimento não consegue viver e nem aprender a se superar a cada dia . Mas no começo é difícil recuperar.
Hoje não me sinto bem mas amanha quem sabe acorde feliz com algo que misteriosamente em um sonho me fez ficar forte. E que os tropeços se transformem em risadas do cotidiano entre os amigos. Hoje eu não me sinto bem mas esperarei ansioso pelo amanhã como todas as pessoas fazem em um dia ruim...


Postado por Douglas R. S. Andrade
douglas_rsandrade@hotmail.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Espectador e ator principal do espetáculo da vida

“Nunca viva para ser um mero espectador da vida alheia, seja o ator principal de sua vida, por mais difícil que seja”. Com essas palavras, meu pai me ensinou algo que, a princípio, eu possa não ter entendido, mas hoje é minha filosofia de vida.
Já se faz bons anos que meu pai proferiu aquelas palavras. Entretanto, hoje, mais que nunca, elas estão vivas dentro de mim, porque eu saí das asas dos meus pais e comecei a encarar o mundo.
Desde que eu comecei a encarar o mundo, quebrei a cara inúmeras vezes, chorei por desilusões, entristeci por fatos. Mas que mal há nisso? Isso é viver! Quebrar a cara significa aprender com o fracasso; chorar significa lavar os ferimentos da alma; entristecer-se significa mostrar ao mundo que você está com problemas e que necessita de ajuda, de amparo, de um ombro amigo para desabafar. Viver sem passar por essas experiências dolorosas não é viver, é apenas assistir, ser um mero espectador da vida alheia. E não, não podemos simplesmente assistir aos outros viverem, nós também temos que viver, correr atrás de nossos sonhos, significa errar, chorar, entristecer-se, quebrar a cara, mas, acima de tudo, significa no final ganhar o mundo, mostrar ao mundo de que nossa passagem por aqui será lembrada por todos.

Postado por Rodrigo Picon
Contato: rp_dex@hotmail.com

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A Proclamação da República

Hoje são 15 de novembro de 2010. Há exatos 121 anos, a população do Rio de Janeiro via incrédula a Proclamação da República. Incrédula e inerte, porque não foi uma revolta popular, como as Revolução Francesa e Russa, mas sim uma revolução da oligarquia brasileira, ou seja, da burguesia, da elite brasileira. E essa falta da participação popular na proclamação da República mostra seus frutos nos dias de hoje.
Já se passaram 121 anos desde que o Marechal Deodoro da Fonseca derrubou o governo do imperador D. Pedro II e nunca ouve-se falar de participação popular em quaisquer assunto político. Ou seja, como o povo não se manifestou a favor do novo regime 121 anos atrás, ele nunca ligou para como o governo estava andando. Muitos, aliás, só votam por obrigatoriedade. Nem mesmo o exercício básico na vida política boa parte da população manifesta interesse. E hoje percebemos claramente os problemas causados pela ausência do interesse da população na vida política.
Essa ausência de interesse é tão gritante que a nova geração, a que ainda está por vir votar daqui a poucos anos, não tem a menor noção do que é uma República. Eles não têm consciência do próprio regime em que vive, regime que quem governa é o presidente, eleito democraticamente pelo povo. Como essa geração poderá votar daqui a três, quatro anos, se não tem a menor consciência do próprio regime em que vive? Tudo isso mostra a ausência da participação popular não só na derrubada daquele regime, mas em todos os outros, como Revolução de 30, a derrubada do Getúlio Vargas em 1945 ou a derrubada do regime ditatorial em 1985.

Postado por Rodrigo Picon
Contato: rp_dex@hotmail.com

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dias de luta, dias de Glória...

A cada dia surge vários obstáculos diferentes em nossa vida  para serem vencidos. Esta situação pode ao longo do tempo trazer um certo desanimo ao que ainda está por vir. Mas é necessário continuar seguindo em frente pois a vida não para. Se você reparar há pessoas que acreditam e dependem de você. Pessoas que não vão deixar você sozinho e que vão te apoiar em qualquer momento, seja difícil ou não.
Faça uma relação da vida de qualquer pessoa com uma guerra. O vencedor não é aquele que de repente resolve decidir o conflito em pouco tempo, mas sim aquele que se empenha em cada batalha para sair com a vitória.O custo para isso é sempre estar pronto para seguir em frente. Cada gota de suor vai ser recompensada no final das contas e cada gesto de desanimo diminui as chances do sucesso em uma jornada.
Porém nunca pense que a vida se resume a apenas uma direção. Não se esqueça dos seus verdadeiros amigos e principalmente de sua família. Pois eles são as pessoas que importam com você. Lembre-se que para alcançar a vitória em uma guerra é preciso vencer as pequenas batalhas e as pessoas que te apoiam são essenciais para a continuação de sua caminhada.
Seguir em frente é valorizar tudo aquilo que você cativou por tanto tempo. Desistir e jogar fora horas e horas de sua vida. Pense bem no que irá fazer pois uma escolha em um mal momento pode destruir o que você tanto cultivou.

Escrito por Douglas R. S. Andrade
Contato: douglas_rsandrade@hotmail.com

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O mendigo

Desde criança, já vi muitos mendigos pela cidade, todos maltrapilhos e esfomeados, mas, como aquele, jamais vi. Era o mais maltrapilho e o mais esfomeado mendigo que eu já vi em toda a minha vida. Ele andava bastante fétido, suas roupas eram um pedaço de pano velho jogado sobre aquele corpo mirrado. A visão era tão funesta, que todos o evitavam ao máximo.
Um dia, como todos os dias, eu estava andando pelas ruas quando o avistei, andando pelas ruas pedindo dinheiro, mas nada conseguindo. Foi quando eu vi dois rapazes passarem pelo mendigo e um deles o derrubar. Assim que o pobre coitado caiu no chão, os dois saíram rindo, debochando da humilhação do outro. Irritado com a desumanidade daquela dupla maldita, saí correndo até o mendigo – o único a fazer isso, os demais apenas observavam – e o ajudei a se levantar.
- Você se feriu? – perguntei
- Não, meu filho. Estou bem! – ele me respondeu. Por mais incrível que parecesse, ele emanava uma calma celestial – Muito obrigado! Que os céus olham para ti com toda bondade que hoje você olhou para mim!
Aquela frase me deixou encucado durante semanas, meses, anos... O que será que ele quis dizer com aquilo?
O mendigo partiu, não só daquele lugar, como de entre nós, tempos depois, deixando comigo aquela bênção estranha. Duas semanas depois, fui chamado para trabalhar em uma multinacional, onde hoje sou gerente, conheci a garota mais linda e simpática e hoje sou o sujeito mais feliz do mundo.
Lembra-se da dupla de desalmados, aqueles que vilipendiaram o pobre mendigo? Pois bem, o que não empurrou, apenas riu, perdeu a cabeça em um dia, matou a própria mãe e hoje, preso, está louco de remorso; o outro, teve a família inteira assassinada, perdeu tudo e hoje vive nas ruas, como mendigo e todos o vilipendia como ele, tempos atrás, vilipendiava os mendigos.

Escrito por Rodrigo Picon
Contato: rp_dex@hotmail.com

domingo, 31 de outubro de 2010

As Diferenças...

Cada pessoa possui características totalmente diferentes uma das outras. Com o passar do tempo percebemos que mesmo existindo isto todos nós temos condições iguais de vencer qualquer desafio que vier pela frente. Quem nunca se deparou com um momento de tensão? Quem nunca pensou que não conseguiria passar por alguma fase ruim? Tudo que vem pelo caminho não deve ser visto como uma coisa tão ameaçadora a felicidade. Aliás, o que é felicidade? Fazer algo que há muito tempo você deixou de fazer como juntar com os colegas para dar boas risadas, tocar violão em alguma praça sem ligar para qualquer preocupação...


Mas, voltando ao assunto, não é por causa de diferenças que você pode se considerar melhor ou pior que os outros.Cada ser possui uma força que ninguém pode imaginar. Porém, neste mundo não existe nenhum super homem ou qualquer outro ser humano que possua enormes poderes que superam qualquer lei. Todos somos iguais, todos temos o mesmo direito. Mas o que importa mais do que qualquer lei é o que você acha sobre si mesmo.Veja as suas qualidades e valorize-as mas nunca pense que os outros são inferiores à você.


Para finalizar lembre que da vida não levamos nada mas podemos deixar muitas coisas boas para as várias pessoas tão diferentes que ainda estão por vir.Porém ninguém foi,é ou será melhor do que ninguém...apenas diferente.