quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

2011, um novo ano, um novo governo, a mesma coisa

Começamos o ano de 2011 e, no seu primeiro dia, já aconteceu uma das coisas mais esperadas: a posse da presidente eleita Dilma Roussef, junto do vice Michel Temer e dos ministros. No próximo dia 1º serão empossados os novos deputados e senadores. E depois vemos que não mais se falará de políticos, não mais verá ações dos nossos políticos, até 2014, nas próximas eleições. Isso nos lembra a Idade Moderna. Sustentamos, com nossos impostos, arrancados brutalmente depois de dias de trabalho afinco, para sustentarmos uma corte que só vê o próprio umbigo. A única coisa que muda da Idade Moderna é que de quatro em quatro anos há as eleições e, para receberem votos, nossa corte faz umas reformas aqui, outras ali. Acabou as eleições, volta tudo a ser como era.
E é assim que nós queremos viver? Sendo esquecidos pelos nossos políticos, enquanto morremos nas filas dos hospitais, ou morremos de tanto trabalhar e pagar imposto e não vê nenhuma reforma, ou morremos em acidentes nas estradas que poderiam ser evitados? Não podemos mais ficar de braços cruzados esperando que alguém aja por nós. Temos que começar a agir. E como agiremos? Votando. Exatamente. A nossa maior arma é o voto. Se votarmos direito, não sendo influenciado pela mídia ou pelas pessoas, acreditando que todos os políticos são iguais e que votar em A ou em B dá na mesma, ou votar no A porque ele está na frente, se votarmos conscientes, talvez muito caminho será andado. Mas não é a nossa única arma. Temos de fazer os políticos lembrarem que nós somos seus soberanos e não o contrário. Quando algo tiver contra os nossos interesses, temos de protestar, para fazê-los mostrar que o povo está cansado e quer reforma

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